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Como construir um futuro mais humano

Confira o que os palestrantes Esther Perel, José Andres e Brene Brown acreditam ser o caminho para construir um futuro mais humano.

Da importância das conexões humanas à flexibilidade diante de conversas difíceis, os palestrantes Esther Perel, José Andres e Brene Brown exaltam a sua opinião sobre como colocar valores de comunidade em destaque e construir um futuro mais humano.

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Na contramão da maioria dos painéis, que focam na IA como a promessa do futuro, Esther, Brene e José ressaltaram a importância das conexões humanas. Ainda que o posicionamento não seja novidade, existem alguns destaques compartilhados pelos palestrantes. Acompanhe

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People First, Always: How to Put Values at the Heart of Your Business feat José Andrés

A flexibilidade diante de conversas difíceis

José Andrés é chef, reconhecido por levar comida para áreas em conflito mundo afora. Para ele, o poder da comida está na comunhão humana, no amor compartilhado e a capacidade de unir as pessoas. Assim, a experiência é uma troca viva, tanto sobre quem prepara quanto quem consome e é o respeito as conexões humanas e a flexibilidades que as compõem que empodera pessoas a superar os desafios.

‘Where Should We Begin?’ Live with Esther Perel Featuring Trevor Noah

A graça da vida real

Simultaneamente, a psicoterapeuta Esther Parel veio ao festival para mais uma vez reforçar sua fé na vida real e a importância que os conflitos humanos tem para nos unir em comunidade. Em sua conversa com o humorista Trevor Noah, The Daily Show, o meio exaltado para criar esse espaço é a comédia e o humor.

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Comunidade e conexão

Assim, Noah e Esther propõem que quando a comédia diz verdades constrói pontes, e essas se conectam a vulnerabilidade comum da audiência. Ao ser questionado sobre as polêmicas causadas pelas piadas, Noah não acredita que as pessoas estão mais “sensíveis ao humor”. Para ele, a falta de intimidade e conversa profunda enquanto tratamos de temas mais delicados é o problema, que piorou com as conexões rasas das redes sociais.

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A ofensa nem sempre é ruim

Por fim, o caminho é reconhecer a ofensa e discordância como parte natural da vida e não tornar tudo sobre si. Ao invés disso, a compreensão da “ofensa” ensina sobre as diferenças culturais e individuais, promovendo uma comunicação mais eficaz e relacionamentos mais saudáveis.

‘Unlocking Us’ Live with Dr. Brené Brown Featuring Esther PerelSXSW

O imperfeito é perfeito

Em sua conversa com Brene, Esther segue afirmando que a promessa de pouco atrito e perfeição da Inteligência Artificial não colabora com a vulnerabilidade necessária para alimentar a intimidade humana. A escuta ativa é uma forma de estreitar esses laços, pois quem ouve com empatia abre espaço para expressão autentica na conversa.

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Abrace as decepções e dificuldades

Por fim, normalizar experiências humanas como coração partido e rejeição, sem classificar tudo como doença psicológica é poderoso e saudável. Quanto mais complexa a relação, mais habilidade é necessária para lidar com os paradoxos que surgem e mais humanos nos tornamos.

Qual a sua colocação favorita?

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